Escritos de Eva

Aqui Eva escreve o que sonha e - talvez - não só. Não tem interesses de qualquer tipo nem alinhamento com sociologias, política, religião ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Estes escritos podem servir de receita para momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Alguns poemas ou textos... Algumas imagens ou fotos... Mulheres e homens, crianças e idosos podem ler Eva e comentar dando a sua opinião.

2007-09-21

Trabalho administrativo

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As tarefas administrativas são o eixo que permite o movimento de pessoas e produtos.
Os empregos são assim, tanto têm de trabalho produzido como de papelada para o gerir: gerir os dias de trabalho, a manifestação de serviços como a limpeza, bens de consumo diário, melhoria de instalações.
Gerir os materiais, sejam de utilização diária e individual, sejam de matérias-primas ou máquinas para produzir e fazer lucrar todos – empresas, postos de trabalho e distribuição de produtos úteis aos outros – directa ou indirectamente.
Na parte administrativa trata-se de tudo e, apesar de parecerem pessoas mais ou menos activas, todos têm trabalho para fazer sem descanso.
Porque tudo tem que ser feito, inquirido e confirmado.
E a confirmação tem que ser feita várias vezes porque, mesmo assim, há falhas de entrega, de distribuição ou simples marcação de lugares e espaços.
Hoje em dia, neste corre-corre que transforma as pessoas mais desprecavidas em máquinas que não pensam e que só repetem acções, há sempre um papel sem um selo ou um carimbo.
Secretariados, recepções, tesourarias, direcções – com ou sem o auxílio de um computador, telefone fantástico e fotocopiadora/impressora – continuam a ter os problemas antigos.
As pessoas são outras e atendem mais centenas de outros assuntos que as gerações mais recuadas, mas as falhas continuam sensivelmente as mesmas.
Presume-se que a questão se põe no modo de pensar, que não está sintonizado com a maioria.
Talvez fosse útil mais diálogo entre todos e mais troca de opiniões.
Ou talvez fosse mais útil calarmo-nos todos e seguir em frente, percorrendo cada um o seu caminho!

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Copista

S. Marcos - Constantinopla, Séc. XII