Importância e banalidade
Mona Lisa de sorriso enigmático, ou encantador, ou nem sequer a sorrir.
As interpretações deste quadro, tão pequeno, são demasiado variadas.
Até tem canções, referências em romances - que sei eu!
E afinal, resta sempre a mesma pergunta: que tem de especial este quadro?
- Eu acho que é, precisamente, o ninguém perceber bem o que é.
- Pois é, com aspecto tão simples, é uma espécie de puzzle para as nossas cabeças.
- Vamos a ver e a questão é mesmo assaz simples.
- Como em criminologia, o mais simples é o pormenor que muda todo o cenário e a interpretação da acção.
- Geralmente é assim mesmo. O que menos importa, o aparentemente mais insignificante, pode ser o elemento primordial.
- Bem, isso não será apenas com a Mona Lisa porque isso é o que acontece todos os dias. Nós é que complicamos o simples e nem sequer acreditamos que as coisas (e as pessoas) possam ser assim.
- Tão banais?
- Parece ser isso mesmo. Queremos à força lidar com "importâncias" em vez de simplicidades.
- Discernir o que é mesmo importante, eis a questão!
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Imagem retirada da net
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Disse Lord Alfred Northcliff : um jornalista é alguém cuja profissão consiste em explicar aos outros aquilo que ele mesmo não entende !
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