Paralelo inacabado II
.
Tapetes de flores pequeninas revestem o chão e, a seguir, levantam-se no ar para fugir na direcção das nuvens.
Aliás, já lá em cima, as flores vão em todas as direcções.
O chão que ficou a descoberto, tem relva - uma parte - e o resto é terra seca, ora castanho-terra, ora bege-areia.
Está agora lá em cima, no céu muito azul, uma pirâmide e, por cima, está a desenhar-se um triângulo com arestas de luz branca. A forma, ou o interior do triângulo, é azul escura, como o céu à noite.
Depois o triângulo junta-se com outros mais e com um círculo e conseguem formar uma figura humana estilizada.
Há um barqueiro que transporta doentes no mar, lá ao fundo, onde se forma um desvio, como se fosse um rio a dividir-se.
Os doentes, se o são, vêm todos de branco e parecem acordar de um sono pesado.
Pergunto se falo dos triângulos e dizem-me que não, por agora.
A paisagem muda e aparece uma esfera verde claro, cheia de luz dourada à volta e lá dentro.
Do centro, essa luz dourada irrompe e espalha-se por todo o lado.
Todos e tudo em redor ficam cheios de luz e "fagulhas" douradas nas mãos e cabelo, tudo...
É um novo dia que nasce!
.
.
.
Disse János Arany : Nos sonhos e no amor, não há impossíveis !
.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home