Maternidade
Futuras mães que aguardam, cheias de ansiedade, para verem o filho que trazem consigo.
E já no fim do tempo certo, pelas luas e sóis que passavam e deveriam passar sobre o momento da fertilização, ei-las com os seus recém-nascidos.
Há uma transformação em todas elas, que vê quem quiser ver.
Até naquelas que, a seguir, dão os filhos para adopção ou os abandonam.
Mais visível nas que se sentem felizes por pegar-lhes e tê-los ao seu lado.
Em todas há uma percepção do que realmente é importante na vida.
O filho, como dezenas ou milhares de outras razões por que vale a pena viver e, por vezes até, dar a vida.
Hoje é dia de pesagem e medição de recém-nascidos pelas enfermeiras do posto médico regional e, por isso, é um entra-e-sai constante de mães e bebés bem apertados no colo, porque o frio já se faz sentir.
Depois da aventura clínica e em soluços ainda suaves, todos querem mamar.
Nitidamente o transtorno, para todos eles, deve ter sido grande.
Todos se aninham mais de encontro ao regaço querido e alguns já sabem estender os bracitos, na tentativa de se segurarem melhor nesse colo que, às vezes, desaparece para ficarem “ao léu” com outras «mães» a pegar-lhes.
Episódios maternais são da maior doçura e encanto.
São para recordar sempre como algo importante na nossa vida.
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Salvador Dali
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