O caminho das estrelas
Numa rua, no passeio junto ao cruzamento, estão mãe e uma filha já crescida.
Procuram tanto no chão como olham para o céu, bem azul e com algumas nuvens brancas.
Isto passa-se muito longe daqui, noutro continente. Elas agora olham o céu e questionam a sua fé em Deus.
Sentem essa fé mas não a Fé, como pretendem. A filha decide consagrar a sua vida a Deus mas, mesmo assim, não tem a certeza se esse modo de vida lhe dará a tal fé que procura.
Ela quer sentir uma fé que lhe ultrapasse as agruras dos dias.
Uma fé que, haja o que houver, ela acredite mais em Deus e na Sua ajuda do que na sua própria capacidade de resolução.
Quer sentir o benefício da fé numa influência divina ilimitada.
Não ilimitada a favor da preguiça de nada fazer porque Deus decide. Não, não é isso!
Fé ilimitada de que Deus ajuda sempre, desde que tal lhe seja pedido.
Assim ela poderia dedicar-se aos trabalhos que quisesse sem perigos de contágio nem de nada que fosse prejudicial – bastava-lhe ter a tal fé.
Entretanto, no céu, formou-se uma nuvem, em forma de coluna vertical, na direcção da mãe e da filha.
Esta nuvem tinha luz e mãe e filha ficaram envolvidas nessa brancura brilhante e…
- Ó avó… mas isso é igual à coluna do Caminho das Estrelas!
- Tens a certeza?
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